sexta-feira, 9 de abril de 2010
Os sinais (parte II)
Manhã de rotina, fui levar o Dedel pra escolinha e depois fazer minha caminhada na beira da praia. Já tinha ouvido falar de um ciclone que está no oceano e que provocaria ondas fortes, mas o que vi realmente me surpreendeu: o mar estava tão alto e agitado, que tive a sensação de estar num daqueles barcos de piratas que a gente vê em filmes, em alto-mar e em meio a uma tempestade. Alguns barcos ancorados às vezes desapareciam no meio das ondas bravias (atenção: estamos falando de uma praia frequentada por idosos e mães com suas crianças). Costumo caminhar na areia, bem perto da espuminha que a onda faz quando acaba, mas hoje não deu, pois a areia estava tomada pelas ondas, que às vezes vinham até em cima, na rua. Durante a noite anterior, o mar subiu tanto, que chegou a bater nos muros das casas do outro lado da rua. Os quiosques? Açoitados pelas ondas durante toda a noite, alguns foram danificados, em outros, só mercadoria perdida. O cenário era bem triste. A praia estava muito suja com tudo o que o mar trouxe (até pneus que estavam há tanto tempo no fundo do mar, que tinham ostras e outros seres marinhos agarrados em suas superfícies). Barcos de pesca quebrados, como se fossem feitos de palito de picolé. Perplexos, os moradores olhavam pra aquele cenário de destruição sem saber o que esperar, pois o mar continuou durante todo o dia de hoje a castigar a orla, e à noite a maré vai subir novamente. Por quanto tempo isso irá durar? Por quanto tempo a orla vai aguentar essa pressão? Os muros de contenção, feitos de pedra, estão sendo despedaçados pela força das ondas. Por mais que eu diga, não consigo expressar o que eu senti quando vi aquele lindo lugar sendo abatido desse jeito. Meus amigos, a natureza está revolta, precisamos admitir. Diante disso, não há nada que nenhum homem possa fazer além de ficar olhando, perplexo, como eu fiquei. Tudo o que a humanidade fez a esse planeta, a exploração desmedida dos recursos, o lixo gerado sem remorso, o desperdício, tudo isso a natureza está cobrando, e o preço será alto para muitos. Mas, se cremos no poder de Deus e na Sua Palavra, não devemos temer, pois esses são sinais de que está chegando o Grande Dia do Senhor, quando Jesus virá nas nuvens para receber o Seu povo. A natureza é o nosso relógio, a cada sinal, temos um alerta: Jesus vem! A força da natureza não pode nos intimidar, pois para nós o morrer é ganho. Deus nos fez uma promessa: "Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o Sol da Justiça, e salvação trará debaixo das suas asas;..." (Malaquias 4:2)
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Sem palavras! Não há o que comentar; só posso concordar. É tudo muito triste, mas "o que o homem plantar, isso ceifará"!
ResponderExcluirO homem tem plantado lixo e destruição. Com certeza, não vai colher coisas boas...
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