
Rio das Ostras. Eu não sentia nenhuma simpatia, mas bastou conhecer melhor essa cidade linda, para que decidisse ficar mesmo por aqui, pelo menos por enquanto... Nascida e criada na terrinha, é claro que a saudade bate forte. Quem me conhece mesmo, sabe que sou tradicional, apegada às raízes, e que foi difícil decidir. Mas Deus coloca tudo como Ele quer, e Ele quer sempre o melhor pra nós, isso é certo. Um fato: estou feliz aqui, apesar das saudades. Sim, porque são muitas: da família, dos amigos, dos lugares favoritos, dos momentos que vivi, de tudo o que recebi de vocês. Pode soar redundante, mas vou dizer: não se pode voltar atrás. Agora estou construindo um novo dia a cada amanhecer. Tenho expectativas e novos planos, mas sempre esperando no Senhor. Agora procuro ver em cada dia, uma nova experiência com Deus. Estar longe das raízes, me deu tempo pra pensar em mim mesma, e acordar pra certos prazeres a que eu já não me dedicava, ter tempo pra mim e para os meus companheiros de aventura, Uilson e Wendel. Eles estão sempre comigo, mesmo quando não estão por perto. A presença deles é muito forte aqui. Fui acolhida pelos irmãos em Cristo, que também são minha família. Mas nunca esqueço vocês, queridos, que estiveram comigo até aqui, nos bons e maus momentos. À minha família, em especial, devo o que sou, o que meus pais e irmãos me ensinaram e a dedicação de todos. Nunca, nenhum sentimento ou lugar irá me fazer esquecer da minha terrinha e dos meus amados conterrâneos, mas a saudade não dói, é um carinho no coração, uma boa lembrança. E quando der, já sabem, TAMOS AÍ!
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